Semana passada fiquei um pouco cansada, com olheiras e desanimada. Por mais que eu tente ser forte, às vezes meu corpo exige um pouco de "liberdade".
Sexta-feira fui para São Paulo, de carona com uma tia minha que veio trazer minha avó para Ribeirão Preto. Desde agosto de 2012 ela (vó) mora conosco. Ainda vou escrever um post dedicado à mãe da minha mãe, uma gracinha de pessoa, de 89 anos. Também pretendo falar sobre a mãe do meu pai, que era admirável.
Fiquei na casa dos pais do meu namorado até ontem a noite. Foi um final de semana relaxante e gastronômico, do jeito que eu gosto! Fomos passear na Liberdade, fazer comprinhas e comer bastante. Só faltou um cinema para a programação ficar completa, mas não encontramos horários muito bons.
Em média, vou uma vez por mês para Sampa ficar com o meu namorado. São poucos dias, mas revigorantes. Geralmente volto mais animada para a rotina. Ser cuidador de idosos pode ser bem desgastante se não separamos um tempo para descansarmos, passearmos, relaxarmos.
No dia-a-dia fica difícil ter um tempo só para mim, pois fico "ligada" 24 horas. Além de dormir de porta aberta, hábito que adquiri com certo esforço, também tenho tomado banho com a porta aberta, com medo de acontecer alguma coisa com meu pai enquanto estou no chuveiro.
Estou no final do curso noturno de Gestão Financeira, mas no momento estou de férias da faculdade. Então, acabo me dedicando totalmente ao meu pai mesmo.
É importante reservar um tempo para mim, eu sei disso. Fazer terapia me ajudou a enxergar que não tem como eu cuidar de outra pessoa sem cuidar de mim primeiro.
Outra coisa que eu tento controlar é o peso na consciência em deixar meu pai "sozinho". Eu sei que ele será bem cuidado durante minha ausência, mas fico imaginando que ele sentirá muito a minha falta, por estar mais acostumado com a minha presença.
Preciso estar bem fisicamente e mentalmente para poder cuidar com qualidade do querido pai.
Estou no final do curso noturno de Gestão Financeira, mas no momento estou de férias da faculdade. Então, acabo me dedicando totalmente ao meu pai mesmo.
É importante reservar um tempo para mim, eu sei disso. Fazer terapia me ajudou a enxergar que não tem como eu cuidar de outra pessoa sem cuidar de mim primeiro.
Outra coisa que eu tento controlar é o peso na consciência em deixar meu pai "sozinho". Eu sei que ele será bem cuidado durante minha ausência, mas fico imaginando que ele sentirá muito a minha falta, por estar mais acostumado com a minha presença.
Preciso estar bem fisicamente e mentalmente para poder cuidar com qualidade do querido pai.
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