quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Criticando o meu rango


Sempre gostei de cozinhar. Lembro-me que quando era bem pequena, minha mãe não me deixava ajudar em quase nada, enquanto minha avó permitia que eu picasse uma batata de vez em quando - escondida. Ficava sempre na cozinha, observando minha mãe, avó, tias e empregadas cozinharem. 

Comecei a fazer bolos com uns 8 anos de idade. Hoje faço um pouco de tudo, mas ainda quero (e preciso) aprender tanta coisa!

Já falei para o meu namorado que, mesmo que a comida esteja terrível, ele nunca deve me dizer isso. Neste caso, prefiro uma mentirinha do que a sinceridade crítica. 

Só quem cozinha sabe o tempo que leva para preparar qualquer coisa: primeiro, temos que ter uma idéia do que fazer (e haja criatividade para variar o cardápio diariamente); depois, comprar os ingredientes, sendo que nem sempre encontramos de primeira; há o pré-preparo, no qual é preciso lavar, deixar de molho, deixar crescer, descascar, picar, triturar, amassar, ferver; o preparo exige paciência e uma mão "leve", para não exagerar no tempero e no sal.   

Uma vez, fiz um macarrão com um molho diferente, que nem me lembro direito como era, só sei que foi bem trabalhoso e meu pai - que estava começando a ficar doente - falou que eu precisava melhorar a apresentação do prato, pois daquele jeito não o apetecia. Fiquei chateada e nunca mais fiz aquela receita.

Hoje em dia, meu pai não reclama da comida. Mas quando ele não come, fico mega triste.

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