Sempre pergunto se está tudo bem e, às vezes, entro para ajudá-lo. Outro dia falei, como sempre:
- Fiiiiiiu ( = sim).
- Precisa de uma ajudinha? O que que você tá fazendo?
- CAGANDO! - gritou.
Saí de perto e fui para a cozinha, terminar de preparar o almoço.
Assim que ele saiu do banheiro, veio dar uma espiada no que eu estava fazendo e falou baixinho:
- Desculpa!
- Pelo que, pai?
- Fui ríspido com você.
- Tá desculpado! É só não gritar mais comigo, tá bom?
- Tá.
E sorriu.
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